Nas últimas décadas, a publicidade tem dado um forte contributo para o crescimento do setor comercial e, para as marcas se desenvolverem, é imperativo realizar campanhas mais eficazes.
É inegável que o digital ocupa cada vez mais espaço e importância na estratégia de marketing de qualquer organização, com fins comerciais ou institucionais. E as razões são inúmeras. Por exemplo, é possível segmentar o público a que nos dirigimos, delimitar a localização e o tempo em que os anúncios estão disponíveis, monitorizar os resultados das campanhas, apostar em orçamentos segmentados, resultando em investimentos mais competitivos, face aos meios tradicionais.
Mais de 80% das pessoas pesquisam sobre um produto ou serviço online antes de o adquirir.
A aplicação móvel Facebook é a mais utilizada em todo o mundo e cerca de 68% dos utilizadores do Instagram interagem regularmente com as marcas através desta plataforma.
Como em qualquer outra área de ação no marketing, a estratégia é de extrema importância também no desenvolvimento de campanhas de publicidade online.
A implementação de anúncios, sem que estes façam parte de uma ação pensada estrategicamente para um público-alvo, sem que considerem as características da marca e dos seus objectivos, bem como, as caraterísticas da própria mensagem e dos meios que serão usados para difundir a mesma, dificilmente serão obtidos resultados eficazes, por maior que seja o investimento.
Neste sentido, é fundamental os anúncios estarem presentes nos mesmos espaços onde está o nosso público-alvo, com uma mensagem ou conteúdos que os atraiam e que os possam cativar para o universo da marca, quer estejamos a falar de uma campanha online nos motores de pesquisa, como a Google, quer nas redes sociais.
De acordo com o exposto, apresentamos os principais conceitos a ter em conta para o sucesso de uma campanha de publicidade online:
1. SEGMENTAÇÃO
A publicidade online é baseada na construção de perfis de cada indivíduo. Ou seja, o perfil de cada pessoa é feito em tempo real, de acordo com dados individuais, como informações de comportamento e de consumo de conteúdo.
Por comportamento, entendem-se informações, normalmente anónimas, do utilizador, tais como, o tempo de visita da página e o sistema operacional do computador/dispositivo móvel ou localização geográfica, seja esta por país, cidade e até freguesia.
Neste processo, podemos ainda utilizar informações sobre o website que está a ser visitado, como o idioma do texto, as palavras-chave pesquisadas e que conduziram o visitante até à página web, as imagens presentes na mesma página, entre outras.
Já nas redes sociais, estas podem adicionar a este perfil anónimo, informações identificáveis, como o nome, fotografia, educação, local de trabalho e qualquer outro dado que a audiência tenha disponibilizado e que esteja coberto nos termos de utilização da rede social.
Como anunciantes, isto dá-nos a possibilidade de especificar, cada vez mais, a quem pretendemos dirigir a nossa mensagem. No Google ou nas redes sociais, é possível criarmos diferentes anúncios segmentados por idades, localizações geográficas e interesses específicos, entre outras formas de segmentação.
Como utilizadores, temos de considerar que a publicidade digital é cada vez mais “opt-in”. Podemos decidir o que queremos ver, quer seja quando seguimos uma página nas redes sociais, ou mesmo quando subscrevemos uma newsletter. Este novo carácter customizável de apresentação da publicidade permite perceber o alcance que se consegue junto do público.
2. MULTI-CANAL
Deve-se explorar e potenciar a campanha ao utilizar várias plataformas, não só o website, mas também as redes sociais e as aplicações para dispositivos móveis.
Isto significa que já não se está limitado a um período de tempo, como acontecia no formato tradicional da publicidade em que éramos limitados a spots de, por exemplo, 30 segundos.
Uma perspetiva transmedia torna as campanhas mais atrativas. Uma readaptação dos conteúdos da campanha para esta nova abordagem é, cada vez mais, uma garantia de sucesso dos anúncios e da rentabilização do orçamento investido.
Através do transmedia, o conteúdo é desenvolvido com base nas caraterísticas de cada meio, potenciando, desta forma, a mensagem, de acordo com as preferências de cada público.
3. MOBILE FRIENDLY
A publicidade online permite alcançar o público-alvo, em qualquer lugar e em qualquer dispositivo, desde que este tenha ligação à internet.
De acordo com um estudo do Interactive Advertising Bureau, os smartphones são os dispositivos em que a Geração Z e os Millennials estão mais expostos a publicidade online. E mais: quase metade dos utilizadores de smartphones já tomaram decisões com base em anúncios mobile.
Num outro estudo, da AdRoll, concluiu-se que a taxa de cliques para os anúncios apresentados no Feed do Facebook é 10% maior em smartphones do que em computadores. No entanto, para que a campanha resulte bem em dispositivos móveis, é necessário que os conteúdos sejam mobile friendly. Isto não implica a criação de uma nova campanha, mas sim a adaptação dos conteúdos da campanha, assim como a otimização das landing pages para os dispositivos móveis.
4. AGILIZAR
A grande vantagem da publicidade online é a possibilidade de modificarmos as campanhas, mesmo depois de já estarem a decorrer.
Com a publicidade tradicional, o anúncio tem de ser criado com mais antecedência e todo o processo, até ao lançamento da campanha, pode colocar em risco a lógica da mesma.
No caso da publicidade online, a campanha pode ser criada até no próprio dia em que é lançada e pode, inclusive, ser alterada na hora seguinte.
É uma forma de otimizar a campanha, consoante os resultados que vão sendo obtidos no tempo. Esta é também uma grande vantagem no que diz respeito a orçamentos, uma vez que é possível aumentar ou diminuir o investimento por diferentes períodos de tempo, consoante o interesse da marca.
5. MONITORIZAÇÃO
Através da análise de resultados das campanhas, é possível saber quantas pessoas clicaram nos conteúdos, quem os partilhou e até quantas pessoas os esconderam.
Outra informação importante que é transmitida com a monitorização da publicidade online, é a taxa e os custos de conversão. Todas estas métricas permitem-nos direcionar as nossas campanhas de forma mais eficaz e determinar as melhores plataformas para investir.
Por fim, o grande objetivo destas métricas e da correlação entre elas é tornar as campanhas mais rentáveis e eficazes.
6. REMARKETING
Segundo um estudo levado a cabo pelo Baymard Institute, a taxa média de abandono no carrinho de compras online é de 69,23%, mas este dado deve ser lido através de uma perspetiva positiva.
No comércio tradicional, não é possível procurarmos a pessoa que abandonou uma peça na caixa para a convencer a voltar à loja e efetivar a compra. Mas, através de campanhas de remarketing, isto já é possível.
Ou seja, podemos criar campanhas específicas que irão aparecer no Feed do Facebook desse potencial comprador, no seu blog favorito e até no seu email. Essas mensagens serão prolongadas durante um período de tempo, o que permite, muitas vezes, uma compra efetuada mais tarde.
O abandono dos carrinhos de compras online não é uma oportunidade perdida de conversão, mas sim um desafio para criamos anúncios mais eficazes.
É importante, ao escolher uma agência de marketing digital, que esta esteja preparada para ajudar a marca a criar campanhas de publicidade online capazes de aumentar a notoriedade da mesma e, como consequência, a procura e a venda dos seus produtos. Entre gestores, copywriters, designers e especialistas em publicidade online, é importante uma equipa que trabalhe em conjunto, de forma a garantir que os conceitos e mensagens criativas estejam alinhados com a visão estratégica e objetivos das marcas.
A Brandtellers Studio é Google Partner, pertencendo, assim, a um grupo de agências em Portugal com know-how certificado para gerir de forma eficaz as campanhas de publicidade online nas plataformas Google.
Para além da Google, planeamos e desenvolvemos campanhas em plataformas de redes sociais, tais como o Facebook, Instagram, LinkedIn e plataformas de microblogging como o Twitter, entre outros meios online.
