A crença de que o TikTok é uma rede social dirigida apenas para adolescentes que gostam de recriar as danças da moda não podia estar mais longe da realidade. Com conteúdos de A a Z, a aplicação de partilha de vídeos alcançou mil milhões de utilizadores ativos por mês em apenas cinco anos!
Se compararmos com outras plataformas, o percurso foi mais lento. O Facebook atingiu a meta dos mil milhões de utilizadores cerca de nove anos depois de ser criado, tal como o Instagram, que levou sensivelmente oito anos a consegui-lo. Já as redes sociais Whatsapp e Youtube necessitaram de sete anos para quebrar esta barreira.
O crescimento inegável do TikTok levou a que muitas marcas e empresas investissem na rede social como estratégia de comunicação e marketing. O número de utilizadores explodiu e para tentar recuperar o lugar de destaque face à aplicação chinesa, algumas plataformas lançaram funcionalidades de vídeo curto semelhantes. O Instagram e o Youtube criaram os “Reels” e os “Shorts”, respectivamente, e confirmaram o que já se suspeitava: o vídeo curto veio para ficar.
As mudanças em torno da competição com o TikTok evidenciam o seu poder e revelam que a preferência dos utilizadores recai neste tipo de conteúdo… Mas será que a inclinação se verifica em todas as redes sociais?
“Parem de tentar ser como o TikTok”
Basta estar atento ao mundo digital para perceber que as alterações estão longe de ser consensuais. Na passada semana, Tati Bruening (@illumitati) deu início a uma onda de revolta. Make Instagram Instagram Again (Tornem o Instagram Instagram Novamente) – foi a petição lançada pela fotógrafa onde pedia o regresso do feed em ordem cronológica com destaque para as fotografias. Inúmeras celebridades, como Kim Kardashian e Kylie Jenner, juntaram-se ao movimento. Adam Mosseri, CEO do Instagram, falou.
Embora tenha garantido que o Instagram se mantém como uma plataforma de partilha de fotografia, sublinhou que a rede social vai continuar a investir em conteúdo de vídeo curto. O foco no conteúdo de vídeo, explicou, é uma resposta aos interesses dos utilizadores, que também estão a evoluir nas suas preferências. Os protestos fizeram com que o Instagram recuasse nos testes de postagens de fotografias e vídeos em tela cheia e diminuísse o número de novas recomendações no feed.
Petições à parte, e apesar de esta aplicação estar no top 5 das mais conhecidas em Portugal, o Facebook ainda é a rede com mais utilizadores, seguida pelo Instagram, Twitter, Whatsapp e, por fim, o TikTok, segundo o estudo de 2021 “Os Portugueses e as Redes Sociais”, elaborado pela Marktest.
Será que os números vão mudar nos próximos tempos? É arriscado afirmar com certeza. Por enquanto, todos os olhos estão postos no TikTok.
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