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10 Dez 16

Amor ou ódio, mito ou realidade – amamos marcas ou gostamos do seu transmedia storytelling?

Amor ou ódio, mito ou realidade – amamos marcas ou gostamos do seu transmedia storytelling?

Desde sempre nos habituamos a contar e a ouvir histórias. Estas têm a capacidade para criar ligações e relações com forte poder emocional (era uma vez…). Tudo porque usam o transmedia storytelling.

As histórias, por exemplo, ligam-nos a personagens de uma maneira especial (ET, Wall.E, Alf, Simpsons, Bébé Cerelac, Super Homem ou mesmo Steve Jobs). Com elas conseguimos armazenar mais facilmente o conhecimento acerca de qualquer matéria, quando apresentada no contexto de uma narrativa e estratégia de transmedia storytelling.

Num extremo, as histórias ajudam até a criar mitos à volta das marcas (Hendricks Gin, Apple, Pai Natal da Coca Cola, mais recente Facebook) – antigamente as marca patrocinavam filmes, agora criam filmes acerca delas – “A Rede Social”.

Terceiro Segredo de Fátima – mito ou realidade? Não deixa de ser uma grande história.

O storytelling é a oportunidade para as marcas e instituições se diferenciarem, captando a atenção dos indivíduos.

No caso das marcas, como nunca antes, precisam de deixar transparecer a sua personalidade, sendo que a maioria necessita de procurar um ADN próprio e humanizar as suas histórias. É neste processo que o storytelling entra. Ele ajuda a criar uma imagem de marca com maior relevância e profundidade, dando um argumento e uma linguagem a esta, capaz de “mexer” com as emoções das pessoas.

 amamos marcas ou gostamos do seu transmedia storytelling

Assim, qualquer marca tem que criar as suas próprias histórias, de acordo com os seus objetivos e os seus públicos, e esta estratégia depende muito de processos criativos e artísticos, mas acima de tudo, depende dos valores que a marca incorpora no seu ADN (nem todos conseguimos escrever ou criar boas histórias, mas todos temos ou lutamos por uma história).

Para que este processo seja eficaz e para que a linguagem entre marcas e pessoas seja efetivo e eficaz, torna-se pertinente alavancar o storytelling com base numa multiplicidade de meios, que permitam a qualquer indivíduo contactar com a marca de forma a que este tenha a maior experiência possível: utilização do produto, reconhecimento de notoriedade de marca, satisfação física ou psicológica.

Qualquer que seja a experiência, é fundamental que as pessoas entrem nas histórias da marca, quer pela forma como consomem produtos ou serviços desta, quer pelo canal que melhor se adequar ao seu processo de consumo de media. Todo este desafio se torna cada vez mais complexo e dispendioso para as marcas, já que hoje dispomos de “N” de meios e de um maior conhecimento e acesso a estes por parte dos indivíduos.

Segundo Henry Jenkins, chegamos ao tempo da Cultura Participativa – consumidores também são produtores, deixando de ser passivos no consumo de media; Inteligência Coletiva – consumidores têm o mesmo poder da media tradicional e competem com esta e a Cultura da Convergência – consumidores já controlam os meios através da tecnologia, decidindo com quem comunicam e com quem criam relações.

Isto obriga a que qualquer instituição ou marca incorpore na sua linguagem e processos de comunicação, aquilo a que chamamos a estratégia de Transmedia Storytelling – um processo onde os elementos de uma história devem ser dispersos através de múltiplos canais de distribuição, e em que o papel de cada um destes canais contribui para a criação da narrativa global da marca.

Este artigo foi publicado originalmente no Blog Transmedia Land.

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